sábado, 16 de junho de 2012

CANAL DE SUEZ.

A África era ligada à Ásia por uma estreita faixa de terra e ere entre o mar vermelho e o mar Mediterraneo, isso no século XIX. Para encurtar as distâncias das viagens marítimas entre a Asia e a Europa os franceses construiram o canal de Suez
Esse canal possui 163 Km de extensão e liga os dois mares. O Egito tomou posse desse canal em 1956 e hoje o país cobra uma taxa pela passagem de navios

EXPLORADO E DOMINADO PELOS EUROPEUS.

Sabendo que o continente Africano  foi explorado e dominado pelos europeus, no século XIX e que sempre colonizaram de  acordo com seus interesses, não respeitando suas culturas, linguas, religiões, desprezando a organização das populações nativas.
 Vimos também que a situação de popbreza dos Africanos é o resultado das dominações imperialista europeia.
Sil

terça-feira, 12 de junho de 2012

VIDEO AULA - COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA

Esta video aula tras bastante informação que podemos trabalhar em sala de aula utilizando data show. Muito boa mesmo. Lú

ESCASSEZ DE ÁGUA - SUDÃO DO SUL

Um problema que assola muitos países no continente africano, neste caso Sudão do Sul.

O BRASIL EM ANGOLA - parte 1

Primeira parte do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, sobre a presença brasileira em Angola.

O BRASIL EM ANGOLA - parte 2

A presença de brasileiros em território angolano.

ANGOLA NO ANTIGAMENTE.

Fotos antigas de Angola - seus costumes e o dia a dia dos angolanos.
Lú.

IMAGENS DA ÁFRICA

POVOS AFRICANOS


A história dos povos africanos

Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo dois destes povos e suas principais características culturais.

O povo Berbere

Os berberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc.

Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças à resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.

Durante as viagens, os berberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.  

Os Bantos

Este povo habitava o noroeste do continente  onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia Camarões.Ao contrário dos berberes, os bantos era ma agricultores.Viviam também da caça e da pesca.

Conhecia a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram afirmar um grande  reino (reino do Congo) que dominava grande parte do noroeste do continente.

Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo,cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.

O manicongo gastava parte dos impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais.Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciavam nas colheitas guerras e saúde do povo.


Rosana





segunda-feira, 11 de junho de 2012

PLANO DE AULA - ÁFRICA: UM OLHAR CONTEMPORÂNEO.

Plano de Aula   África: um olhar contemporâneo

Planeta Sustentável
Conteúdo relacionado
REVISTA VEJA
NOVA ESCOLA: ESPECIAL
Especial Copa do Mundo na África do Sul
Objetivos
Analisar indicadores sociais e econômicos de países da África e avaliar perspectivas de combate à fome, pobreza e epidemias no continente

Conteúdos
África - saúde/HIV - política, economia e sociedade

Tempo estimado
Duas aulas

Introdução

Em depoimento recente, o romancista angolano José Eduardo Agualusa declarou que "a dissimulação do passado obscurece o futuro". A mensagem do escritor sugere um modo de abordar seu continente de origem, a África, sobre o qual nenhuma palavra parece ser definitiva. É o que mostra reportagem desta semana de VEJA, que destaca a atuação da entidade Médicos Sem Fronteiras (MSF) em países como Moçambique - com a importante participação de profissionais de saúde brasileiros.

O texto mostra o quadro dramático da Aids na África, com alto número de infectados - crianças, mulheres grávidas e adultos em plena fase produtiva - e as carências múltiplas do sistema de saúde de muitos países do continente. Ao mesmo tempo, percebe-se um sinal de avanço desses países, quando eles reconhecem os efeitos devastadores da doença e aceitam a ajuda internacional para controle, prevenção e diagnóstico.

A reportagem permite um olhar contemporâneo sobre o berço da civilização, onde hoje também prosperam iniciativas e investimentos em meio a um quadro de agudos dramas sociais. E permite a você dar duas aulas que convidam os alunos à reflexão sobre o tema, ao mesmo tempo em que faz aprofundar conhecimentos geográficos sobre o continente africano.

Atividades

1ª aula
Peça que os alunos leiam a reportagem Eles fazem diferença, publicada em VEJA. Em seguida, proponha que identifiquem no mapa apresentado na revista os países africanos com presença dos Médicos Sem Fronteiras (MSF). Diga para observarem, também, o gráfico com as motivações para intervenções da entidade: os conflitos, as guerras civis e as epidemias e endemias - estas duas últimas de modo evidente em países da África subsaariana.

Lance algumas questões para debate: quais causas históricas, geográficas e políticas ajudam a explicar esse dramático quadro social? Por que muitos países do continente não contam com estruturas adequadas para combater os problemas? Que perspectivas de futuro se apresentam para o continente, mergulhado em contradições mas, ao mesmo tempo, tão rico e diverso?

Informe aos alunos que, ao longo do tempo, a África foi pilhada, dividida e ocupada pelas potências européias. Nos séculos 15 a 19, o continente foi marcado pelo comércio de escravos e a exploração das riquezas naturais; a partir do final do século 19, sofreu as consequências da fase neocolonialista, com a partilha do território. Explique que, nesta divisão, estão as raízes de muitos conflitos étnicos e guerras civis atuais, pois diferentes povos e culturas foram separados ou agregados arbitrariamente. Ressalte que as lutas anticolonialistas ao longo da segunda metade do século 20 resultaram na emancipação política da grande maioria dos países, mas arrasaram territórios, populações e instituições. Restou, também, a herança das fortes rivalidades étnicas cristalizada nas disputas pelo poder. Termine a aula dizendo que o esforço atual é o de superar déficits sociais e econômicos crônicos, de democracia e respeito aos direitos humanos.

2ª aula
Solicite que os estudantes examinem os mapas abaixo:
Mapa 1 - África: hostilidades à vida humana
Mapa África. Ilustração Beto Uechi/Pingado
Ilustração do mapa "África: hostilidades à vida humana", publicado em 2008 pela Ed. Ática. Ilustração Beto Uechi/Pingado.

Mapa 2 - África: riquezas naturais - distribuição e apropriação
África: riquezas naturais - distribuição e apropriação. Ilustração Beto Uechi/Pingado
Ilustração do mapa "África: riquezas naturais - distribuição e apropriação", publicado em 2008 pela Ed. Ática. Ilustração Beto Uechi/Pingado.

Eles vão comprovar que a África é um continente com importantes riquezas minerais, em especial petróleo, gás natural e urânio, e grande desigualdade social. Os problemas mais graves estão na chamada África subsaariana, que concentra a maioria dos países e da população do continente. Chame a atenção para o chamado "Arco da fome", que envolve o Sahel - faixa semi-árida ao sul do Saara, onde estão doze países, entre eles Mauritânia, Níger, Nigéria, Chade, Sudão e Somália. Explique que muitas dessas nações não dispõem de estruturas estatais e políticas públicas consolidadas. Faltam, também, pessoas com formação necessária para enfrentar desafios sociais, econômicos e políticos - é o caso de Moçambique, mostrado na reportagem de VEJA.

Destaque que a situação é bastante diferente nos países do Magreb, no Egito, na Líbia e em Djibouti. Localizados na faixa setentrional, ao norte do Saara, essas nações islâmicas apresentam indicadores sociais e econômicos mais positivos.

Em seguida, peça que a turma leia e comente os trechos de reportagens abaixo:

Texto 1
A África ocupou a agenda do Conselho de Segurança da ONU em 2008: impasses políticos no Zimbábue, na República Democrática do Congo e no Quênia; e conflitos armados na Somália e no Sudão. Isso trouxe de volta a imagem de continente inviável, com estados falidos, guerras civis, genocídios tribais e baixo desempenho econômico. Mas a África não é tão simples nem homogênea.

Depois de 2001, sua economia ressurgiu. O crescimento médio, que era de 2,4% em 1990, chegou a 5,5% em 2008. Em países produtores de petróleo e minérios estratégicos, como Angola, Sudão e Mauritânia, as cifras foram ainda maiores. Hoje, a África é fronteira de expansão econômica e política da China e da Índia. EUA e União Européia - em especial, a Grã-Bretanha - não abandonaram suas posições estratégicas na região. Houve, em 2001, uma guinada na política africana dos EUA, agora voltada aos interesses energéticos no Chifre da África e Golfo da Guiné, e à criação de comando estratégico militar no nordeste africano. A Rússia assinou acordo econômico e militar com a Líbia e com a Nigéria sobre venda de armas e suprimento de gás para Europa, via o Saara e a Itália.
Fonte: FIORI, José Luís. Provavelmente, Deus não é africano. Le Monde Diplomatique Brasil, 24/04/2008. Disponível em: http://diplo.uol.com.br/2008-04,a2365 (com adaptações)

Texto 2
Graças a enormes reservas de petróleo, Angola vem sofrendo uma transformação radical. Isso sem falar em algumas jazidas de diamantes na fronteira com o Congo. Apenas seis anos depois de uma guerra civil de três décadas, a economia angolana é uma das que se expandem em ritmo mais acelerado, a taxas de 15% ao ano, as maiores do continente.

Fonte: Capitalismo angolano. Revista National Geographic Brasil, n. 108, março de 2009, p. 31 (com adaptações).
Ajude a turma a perceber os avanços econômicos da África e o ganho de importância do continente no cenário internacional. Ao lado de países ainda semi-destruídos, como a Somália, há outros que apresentam vigoroso crescimento econômico, como África do Sul, Angola e Sudão - apesar da crise de Darfur, em curso neste último. Isso vem despertando interesses de países emergentes e reforçando a posição geopolítica e estratégica das tradicionais potências mundiais no continente. Comente que o Brasil não está fora disso, haja vista os investimentos e aproximação com diversos países africanos, especialmente os lusófonos.

Para finalizar, retome a questão da Aids, apresentada em VEJA, e comente os graves índices do continente, bem como os avanços alcançados no combate à doença. Diga à turma que, segundo dados da ONU, quase 70% do total de infectados do planeta estão na África, algo em torno de 23 milhões de pessoas. No país mais modernizado e com o PIB mais elevado do continente, a África do Sul, a epidemia atinge pouco menos de 20% da população adulta. Durante muito tempo, neste país, foi negada a existência da epidemia, o que dificulta a aplicação de testes e diagnósticos.

Essa realidade está mudando. Relatório da Unaids, a agência da ONU para o combate à Aids, publicado no final de 2009, mostra que houve aumento nos testes de detecção em países como Botsuana, Lesoto e São Tomé e Príncipe. Hoje, Cabo Verde, Senegal e Níger apresentam taxa de incidência inferior a 1% entre adultos. Os esforços de prevenção e controle em Uganda resultaram em declínio da parcela de infectados, incluindo mulheres grávidas. Portanto, ainda há muito por fazer, mas podemos encontrar sinais positivos.

Com base nos dados e discussões, proponha aos estudantes uma dissertação sobre rumos e perspectivas para a África contemporânea. Nela, deverão considerar a parcela de responsabilidade dos governos e populações locais e também das nações mais ricas e desenvolvidas e das entidades de ajuda internacional.

Avaliação
Leve em conta a participação de cada estudante nas tarefas individuais e coletivas. Na dissertação, considere o domínio das noções, conceitos e processos em jogo e a construção de ideias e argumentos na discussão do tema. Reserve um tempo para que a turma avalie a experiência.
Quer saber mais?
Bibliografia
SMITH, Dan. Atlas da situação mundial. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.

Internet
Unaids (em língua portuguesa)
Médicos Sem Fronteiras (em língua portuguesa)
Consultoria Roberto Giansanti
geógrafo e autor de livros didáticos

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O QUE ESTA ACONTECENDO.....

Imagens muito triste e de um povo marcado pela colonização no passado e que reflete nos dias atuais.
Lú.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O SER HUMANO SURGIU NA ÁFRICA....



evolução humana
A África é o berço da humanidade, conforme evidências científicas sobre a origem dos seres humanos. É possível que os nossos ancestrais tenham vivido há cerca de 4,4, milhões de anos na região conhecida hoje como Etiópia. De acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, os primeiros seres humanos modernos viveram na região que se situa na fronteira entre Angola e Namíbia. Há 50 mil anos, o homem teria deixado a África, cruzando o mar Mediterrâneo em direção à Asia, e dali, partido para outras áreas do planeta .Mivanete

ECONOMIA: O RICO CONTINENTE POBRE

africa.jpg (371×400)Há séculos explorada pelas potências mundiais, a África é o continente menos desenvolvido do planeta, apesar de possuir enormes riquezas minerais e energéticos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A DESCOLONIZAÇÃO

A  grande maioria dos conflitos na África é proveniente da descolonização.

Um dos fatos que mais favoreceu o processo de descolonização da África foi sem dúvida a Segunda Guerra Mundial que ocorreu na Europa entre 1939 e 1945.O enfraquecimento econômico e político de grande parte dos países europeus, especialmente aqueles que detinham  colônias na África, foram aos poucos perdendo o controle sobre os territórios de sua administração.
Aliado a questão da guerra, surgiram grupos e movimentos que lutavam em busca da independência política.Estes movimentos perduraram por vários anos.Posteriormente, o resultado foi a restituição dos territórios e o surgimento de pelo menos 49 novas nações africanas.
Mesmo com todas as adversidades, os países foram alcançando sua independência política, no entanto, a divisão dos territórios ficou definida a partir da concepção européia que não levou em consideração as questões de ordem étnica e culturais.Fato que desencadeou  uma série de conflitos  por que antes dos europeus, as tribos foram separadas,  grupos rivais agrupados, entre outros fatos, que colocaram em risco a estabilidade política na região.


Rosana

A EXPLORAÇÃO COLONIAL.

No século XIX, a colonização européia visava atender suas necessidades econômicas imediatas e moldarama vida e o destino das sociedades nativas na África, valendo -se da força militar para se impor.
Os europeus ocuparam as terras mais férteis e implantaram grandes lavouras moculturas e produtos tropicais voltados para a exportação as plantations. A mão de obra era local e foi submetida a péssimas condições de trabalho.
O modo de vida europeu foi imposto, como também a religião dos colonizadores
Fonte:Fernando dos Santos Sampaio
          Vagner Augusto da Silva
livro didático Para Viver Juntos
8 ano
Sil.

A COLONIZAÇÃO.

A colonização
 A fim de manter a forte industrialização européia, era necessario ampliar as fontes de matérias-primas e o mercado consumidor destinado aos produtos finalizados.Para isso, países europeus ocuparam territórios africanos e asiáticos,tornando-os suas colonias. Além diso, os europeus justificavam sua ação imperialista na África e na Ásia por acreditarem que sua cultura fosse superior as demais e que cabia a eles exercer uma missão civilizadora ou seja, impor sua cultura e valores aos povos mais atrasados.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A FLORA AFRICANA.

MIvanete.
A vegetação reflecte as zonas climáticas. A região da floresta pluvial tropical, onde as precipitações anuais médias excedem1 300 mm, é coberta de uma vegetação densa fougères e de espumas, dominada por grandes árvores à folhas persistentes e de numerosas espécies de madeira dura tropical. Ao Sul do Equador, a floresta primária ocupa ainda zonas não negligenciáveis, nomeadamente no leste da República democrática do Congo, sobre as inclinações do Ruwenzori e os montes Virunga, favorecida por precipitações importantes (4 0006 000 mmà e mais, com uma humidade 90 %). Existe uma zona de florestas de montanhas, com precipitações anuais médias mais importantes que o da floresta pluvial tropical, elevadas nas bandejas do Camarões, na Angola, a África oriental e em cerca de regiões da Etiópia, onde uma extensão coberta de matos faz lugar à árvores à madeira dura e coníferas primitivos.

Savane arborizado, com precipitações anuais de 9001 400 mm, cobre vastas extensões de vegetação resistente ao fogo: ervas, leguminosas e matos misturados à florestas de árvores folhudas. Savane arbustive, com precipitações anuais de cerca de 500900 mm, é coberto de elevadas ervas, arbustos, pequenos bosques de árvores folhudas isolados onde emergem às vezes de grandes árvores, vestígios antiga de uma grande floresta hoje desaparecida.
O desaparecimento destas pequenas florestas, do qual permanece frequentemente apenas árvores e arbustos dispersados, anuncia a transição com savane ervoso, uma zona particularmente sensível à desertificação, introduzindo insensivelmente uma paisagem saheliana.

No Sahel, o homem, as suas culturas e os seus
A flora africana
bovinos vivem ao limite das possibilidades da natureza e sofrem do mais menor acidente climático. É a mata, com uma vegetação steppe, e precipitações anuais de cerca de 300500 mm. A erva é mais baixa e os arbustos cobertos de espinhas. A zona subdésertique (130300 mm), onde empurram cerca de arbustos dispersos, verdit após as chuvas durante um curto período. É antichambre da zona desértica (menos130 mm) onde a vegetação, rara ou inexistente, pode
alimentar apenas os camelos e às vezes cerca de cabras.



LÍNGUAS E RELIGIÕES .

Mais de mil línguas são falado na África, da qual mais de cinquenta, por mais de 500 000 pessoas. Numerosos Africanos, em especial os da África subsariana, falam várias línguas:
O cristianismo foi introduzido na África do Norte ao 1 século, e estendeu-se para o Sudão e a Etiópia (ive século). Subsiste na Etiópia com a Igreja copte. A religião cristã desenvolveu-se de novo desde a África tropical com o início da expansão europeia ao xve século. Hoje, os grupos católicos e protestants são repartidos globalmente igualmente sobre todo o continente.
O Islão, a primeira religião da África, tem para a sua parte verão introduzida pelos mercadores maghrébins de partir da África do Norte ao viie século, e propagou-se à mesma época ao longo da costa da África oriental na esteira do comércio muçulmano. A escola jurídica malikite (sunnite) domina mais a grande parte da África muçulmana, com excepção do Egipto, do Leste e a costa da África oriental. Os marabouts são guias religiosos particularmente respeitados.
A principal caraterística da consciência religiosa tradicional africana é a ausência de fronteira nítida entre o mundo espiritual e o mundo natural, e por conseguinte entre o espírito humano e o ambiente.
Embora as religiões tradicionais apresentem uma grande diversidade, põem adiante um só um Deus ou só uma uma entidade criadora e vários espíritos subordinados: espíritos da natureza que habitam as árvores, a água, os animais e outros elementos naturais e espíritos ancestrais, como os fundadores da família, da linhagem ou o clã. Certos movimentos religiosos baptistes, procedentes do cristianismo, misturam rites cristãos e elementos religiosos locais. Dirigidos por profetas, estes grupos sincréticos espalharam-se em toda a África.
A religião africana
A religião africana. Encarta
Particularmente são concentrados e potentes no Sul e o centro da África (república do Congo, República democrática do Congo).
Lú.

A POPULAÇÃO AFRICANA.

Em 2005, considerava-se a população total do continente mais de 905 milhões de habitantes. A densidade média de 30 habitantes ao Km ² representa cerca de deux-tiers da média mundial (48 habitantes ao Km ²). Esta estatística engloba vastas extensões, como os desertos do Sara e Kalahari, que são virtualmente desabitadas. Se tomar-se em conta apenas a população que vive sobre as terras aráveis ou produtivas, a densidade média atinge 139 habitantes ao Km ².
As regiões o mais densamente possível povoadas do continente situam-se ao longo das costas setentrionais e ocidentais, nas bacias o Nil, o Níger, o Congo e o Senegal e na região dos Grandes Lagos. A Nigéria, com os seus 130 milhões de habitantes (em 2005), o país é povoado mais uma África, mas o Ruanda (347 habitantes ao Km ², estimativa 2006) e o Burundi (315 habitantes ao Km ²), que contam entre mais pequenos os países do continente, têm uma densidade muito importante, em zona de colinas, uma realidade que é a causa de problemas sociais, económicos e políticos.
A taxa de natalidade na África atinge 38 ‰ (em 2006). Os progressos da medicina desdela Seconde Guerremundiais provocaram uma forte queda da taxa de mortalidade (15 ‰ em média). A população cresce anualmente 2,3 % (2,6 % sobre o período 1975-2005). Contudo, estas estatísticas variam largamente de um país ao outro e de acordo com as regiões: a taxa de crescimento natural atingiu 3,41 % no Uganda sobre o período 2000-2005, contra 1,48 % ao Marrocos. A pirâmide das idades é muito larga à base: por exemplo, a idade mediana da população no Uganda atinge 14,8 anos em 2005,15,8 anos ao Mali. À origem essencialmente rural, a população africana urbanise rapidamente, nomeadamente na África do Norte.
A população africana
A população africana. Encarta
Os centros urbanos atraem multidões de emigrantes das zonas rurais que se instalam como residentes permanentes ou como trabalhadores sazonais. O crescimento urbano é particularmente rápido desde os anos 1950 (em 2006, mais 37 % da população africana vivia em cidade). A emigração sazonal do Sahel (Mali, Burkina, Níger) efetua-se para os portos do golfo da Guiné (Abidjan, Acra, Lagos). Na África central, as minas e as fábricas da Zâmbia, do Zimbabwe e a África do Sul favorecem o êxodo rural. Os habitantes do norte da África escolhem a França e, mais recentemente, de outros países da União europeia. As guerras civis que estoiraram em vários países, bem como as secas e as fomes provocaram a emigração maciça de refugiados (Ruanda, Libéria, Somália).

sábado, 2 de junho de 2012

A RIQUEZA DE UM CONTINENTE POBRE.

africa.jpg (371×400)Há séculos explorada pelas potências mundiais, a África é o continente menos desenvolvido do planeta, apesar de possuir enormes riquezas minerais e energéticos.
Mivanete

PAÍSES QUE RECEBEM AJUDA EXTERNA.


A maioria dos países da África Subsaariana
está na categoria de países do Banco
Mundial com Renda Nacional Bruta
(RNB) inferior a US$ 765 per capita por ano. Etiópia e Burundi estão em situação
 mais precária, com US$ 90 da RNB
 por pessoa.

Mesmo países com renda média como
 o Gabão e Bostsuana possuem boa parte de
 sua população vivendo na pobreza.

No norte da África, as condições são
 um pouco melhores do que ao sul do
 Saara. Lá estão as economias mais estáveis, comércio e turismo são relativamente
altos e há uma menor incidência de Aids.

A ECONOMIA NA ÁFRICA

A África é rica em recursos naturais como minérios, madeira e petróleo, mas o comércio com o resto do mundo costuma ser difícil. Entre as causas estão infraestrutura precária, instabilidade governamental, o impacto da Aids na população em idade economicamente ativa e a corrupção. Segundo a Transparência Internacional, oito dos 20 países onde há maior corrupção são africanos e o país na África Subsaariana onde o problema é menos grave é a África do Sul, em 44ª lugar no ranking. Países mais pobres e ONGs como a Oxfam também alegam que as regras de comércio internacional são injustas. Lú